Um amigo me ensinou a montar uma
análise da sua própria vida a partir de um esquema de pontos. Onde cada ponto
representa uma pessoa, ou um episódio da sua vida. Que leva ao ponto seguinte.
Funciona como uma grande rede de pontos. Que visualmente te mostra como você
chegou até aqui. As perdas, os ganhos, as pessoas que surgiram, as que sumiram.
É extremamente interessante, pois te faz enxergar onde estão os erros. E quais
as pessoas te fizeram um favor em sair da sua vida.
Este mesmo amigo vive um grande
amor. E ao analisarmos a rede de pontos dele, percebemos que “quase sem querer”
sua ex-namorada foi quem o jogou nos braços do amor da sua vida. Um vacilo da
ex o fez se mudar de cidade. Entre uma mudança e outra ele esbarrou em seu amor
numa estação rodoviária. Com a mudança de cidade ele acabou mudando de emprego.
O novo emprego o fez mudar novamente, ele acabou enfim na mesma cidade da
menina com quem ele vive hoje, em outra cidade ainda.
Fiquei intrigada por um tempo com
essa história toda. Em como a gente sofre profundamente em certos episódios que
deveríamos na verdade estar agradecidos. É possível que uma reprovação te renda
novos amigos. Que um incidente abra portas de oportunidades. Que um mês sem
grana te mostre que você pode sobreviver com muito menos. Que o fim de um
relacionamento te faça encontrar o amor da sua vida.
Hoje aqui divagando, deixo o
besta conselho de que devemos “enxergar o lado bom das coisas”; como dizem os
populares.
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