O encanto dura enquanto há o
“fator encantador”. O místico. O
fantástico. O intrigante. O sedutor. O
diferente. O inesperado. O surpreendente. A sintonia. Ah, a sintonia...
Exatamente como explica o dicionário: “Igualdade de frequência entre dois sistemas de vibrações.”.
Visto que o
que move o mundo é a energia – tanto física quanto filosoficamente falando – podemos
concluir que sintonizar com alguém garante uma soma de energias tão perfeita
que o mundo passa a girar na velocidade ideal. Damo-nos conta de que estamos nessa
tal sintonia através dos pequenos truques do destino, o qual, como disse
Chorão, “brinca com as pessoas”. Palavras ditas no mesmo momento, ideias
surpreendentemente semelhantes, aquela coisa de você pegar o celular pra ligar
e nesse momento ele tocar, e o personagem se repete no sonho e quando você
acorda descobre que também foi tema do sonho desse alguém.
E esse encanto
é lindo. Tão lindo quanto passageiro. O que o quebra de vez, são os rótulos.
Uma vez alguém me disse algo do tipo “há muito solteiro morrendo de amor e
muito casal desapaixonado”. A mais pura verdade. Não que alguém seja culpado,
mas o encanto naturalmente acaba um dia e é difícil – demais - ter coragem para
virar a página e se deixar encantar de novo, por um outro alguém.
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